[ARQTALK] “O Designer de Interiores é um realizador de sonhos”

Ao falar de Design de Interiores um nome é imediatamente lembrado pelo gaúchos. Ivan Andrade, do escritório IVANDESIGNER, dedicou 40 dos seus 65 anos de vida a profissão. Com uma história tão rica de conhecimentos e sucessos só foi capaz pelas experiências que vivenciou. Nem sempre agradáveis, elas atribuíram a Ivan o selo de autoridade na área.

ARQ: O que despertou a sua paixão pelo Design de Interiores ? Quais foram as influências?

A paixão pelo Design de Interiores foi quando eu frequentei a Escola Técnica de Edificações no Parobé. As influências foram no decorrer dos anos com experiências vividas durante o curso.

ARQ: Como iniciou no mercado de trabalho? Você lembra da primeira experiência fora da universidade?

Iniciei no mercado de trabalho como projetista de decoração em lojas do ramo.

ARQ: Qual foi o primeiro projeto executado totalmente por você? E qual foi a primeira dificuldade superada?

O primeiro projeto executado por mim foi um trabalho de decoração em um apartamento duplex em Novo Hamburgo. A primeira dificuldade superada foi de trabalhar só.

ARQ: De onde você tira inspiração para projetar?

Minhas inspirações vem muito de pesquisas em revistas e livros e minhas viagens pelo mundo.

ARQ: O quanto de um projeto é fruto do estilo próprio do arquiteto e o quanto é personalidade dos clientes?

Todos meus projetos respeitam a personalidade dos clientes com detalhes do meu próprio estilo.

ARQ: Pensando em seus clientes, o passar dos anos modificou as prioridades na hora de morar?

As prioridades na hora de morar mudaram muito, os clientes tem outras necessidades hoje.

ARQ: Pensando em mercado, é mais fácil ser decorador hoje do que quando iniciou sua carreira?

Hoje é muito mais fácil atuar no mercado do que antigamente.

ARQ: O quanto você aposta em tendência e o quanto acredita em estilo?

As tendências são importantes para manter o mercado de decoração, mas o estilo é clássico e duradouro, mais elegante.

ARQ: Pensando em mercado, quais os novos desafios apresentados por ele?

O maior desafio apresentado pelo mercado é a grande concorrência entre o próprio mercado.

ARQ: Podes nos contar uma história de sucesso, algum projeto que se orgulhe e que não vai mais esquecer?

Meu maior orgulho com uma história de sucesso foi quando fui convidado a projetar toda a Livraria do Globo no centro de Porto Alegre, preservando um prédio antigo e histórico, adaptando modernismo ao local, maior aprendizado e orgulho.

ARQ: E na contramão, existe alguma história de insucesso que queira compartilhar? Qual a lição tirada dela?

Não tive insucesso mas sim decepção, quando um projeto nacional cresce com grandes possibilidades de sucesso e me é roubado descaradamente para proveito de outros. A grande lição é que depois da tempestade é que você cresce com mais coragem.

ARQ: Qual o futuro da área em meio a contínua inovação tecnológica?

A inovação tecnológica só tem a acrescentar vantagens ao setor.

ARQ: Se pudesse definir a profissão em uma frase, qual seria?

“O Designer de Interiores é um realizador de sonhos na morada das pessoas de bom gosto”

ARQ: Como conheceu o Anuário ARQ de Arquitetura e Decoração? E por que decidiu apostar na publicação?

Conheci o Anuário ARQ por intermédio do próprio publicitário e apostei por ser um livro muito bem feito de grande alcance e divulgação em nosso mercado.